quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"This Is It" ll

É Isso


A prova de um maestrino e amor pelo que fazia. “This Is It” nada mais é do que a prova cabal do que o Rei do Pop era capaz de fazer em cima do palco.

O que o documentário nos mostra é um Michael dedicado, esforçado, exigente e as vezes até um pouco chato, mas tudo pelo prazer de levar para os seus milhares de fãs uma apresentação grandioso e mágica, como seria, com certeza, essa sua última turnê da sua carreira.

Quem tinha comprado o ingresso para o show e que, infelizmente, não aconteceu, pôde ter uma dimensão do que seria. Os seus maiores sucessos “Beat It”, “Thriller”, “Smoonth Criminal”, “Black or White”, “Bad”, “Billie Jean” ensaidas de formas impecáveis e, falando como fã, acho que o ponto alto desses shows seria as performasses das músicas dos Jackson Five - “I'll be There”, “ABC” entre outras 3 músicas que seriam apresentadas, fariam o público se arrepiar, se emocionar ao assistir.

Hora nenhuma do filme, a morte dele foi mencionada, mantendo uma ideia que ele não morreu e nunca vai deixar de existir.

Infelizmente, nos últimos dias de sua vida, o brilho que ele tinha, foi ofuscado por denúncias, chacotas e muita das vezes taxado de louco, de “freak” e tudo mais, mas ninguém nunca parou pra ver o lado do cara, o lado do Michael Jackson, sem ser o artista, mas a pessoa, o ser humano, ninguém nunca se colocou no lugar daquele molequinho de 6, 7 anos com uma cobranças de gente grande, que apanhava loucamente do se pai, que cresceu sendo motivo de piada do próprio pai esculhambando o seu nariz, que sofreu com as ACNES, tudo isso interferiu no adulto que ele se torno, ao invés de alguém estender a mão e ajuda-lo fizeram tudo ao contrário, apontaram o dedo e o julgaram, o condenaram. E no dia do seu funeral aqueles seres humanos “perfeitos”, se calaram durante a maior prova de carinho e prestigio que um artista poderia ter, a mobilização dos seus milhares de fãs do mundo todo, sendo no Staples Center ou acompanhando pelas televisões do mundo todo. Nada foi feito com tanta grandiosidade e respeito a um ídolo no mundo, e talvez não aconteça nunca mais.

MJ will live forever!


Roberto Veiga

Prazer, Gantois!

Tudo novo, mágico, diferente

Não entendi se era espírito, se era gente

Cores diversas, de brilho intenso

Mil coisas correram meu pensamento

Havia calor, palmas, gritos

Corpos inquietos e olhares aflitos

Pra quem não entendeu, note:

Quem é de Oxossi, sabe o que pode

Quem de Yemanjá, abençoar

Quem de Orixá, não atrasa a ganhar!

Cante, você é sim bem vindo naquele chão

Não importa sua língua, origem, religião

Note que é impossível não se envolver na vontade

O que no mínimo era curiosidade

Vi que sim, era realidade

Diante de olhos, que antes julgavam com maldade


Camila Almeida

Herbert Viana De Perto



Documentário “Herbert de Perto”

Direção: Pedro Bronz e Roberto Berliner

Roteiro: Pedro Bronz e Roberto Berliner

Elenco: Herbert Vianna, Bi Ribeiro, João Barone, Gilberto Gil, Dado Villa-Lobos

O documentário Herbert de Perto, parte da programação do Festival de Cinema, traz a trajetória de um dos músicos mais surpreendentes e talentosos do Brasil de forma quase invasiva de tão intima, audaciosa . O filme mostra os primeiros clipes da banda Paralamas do Sucesso, situações inusitadas, curiosidades sobre seus integrantes e um momento marcante: o show no Rock’n Rio, onde de fato a banda se consagrou no cenário musical brasileiro.

Há trechos que chamam atenção no documentário. Um deles, entre os depoimentos, é quando a mãe de Herbert fala sobre o dia que disse ao filho que o baterista, Vital, não deixaria a banda ir adiante. Nesse trecho e em outros, fica evidente a relação interdependente do músico com a mãe, que foi alicerce na criação e na consolidação do grupo.

Outras passagens, talvez as que mais prendem a atenção do público, é quando o Herbert atual se encontra com o Herbert imaturo e quase inocente do passado, e vê esse “eu” passar por muitas poucas e boas na vida pra chegar onde. Na reação do músico há curiosidade, indignação, nostalgia.

Como momento marcante, não poderia deixar de sê-lo, o acidente que Herbert sofreu em 2001, na sua casa em Angra. Os depoimentos são autênticos, e é impossível não se emocionar ao rever a angustia da família, dos fãs, e a luta de Herbert para superar a perda parcial de sua memória e suas habilidades musicais. A música e os filhos foram os grandes motivadores da surpreendente reviravolta do artista, que passou 44 dias internado, e até hoje traz seqüelas.

É interessante ver ao longo do filme a evolução musical, física e intelectual do grupo. Junto com as tecnologias que naturalmente aumentaram ao longo dos anos, o trio conseguiu manter uma linha musical acompanhando tudo isso. O repertório nunca deixou de ser atual, diverso e bem elaborado. Os fãs de Paralamas se renovam junto com a banda, o que é mais encantador ainda.

Na sessão, é nítida a sensação de que ali não se encontram só fãs da banda carioca, mas pessoas curiosas sobre a história de superação do músico e do grupo que marcou a história da música brasileira e até hoje inspira gerações . Ao sair do documentário, o mínimo que se leva é a certeza de que com vontade, força e companheirismo qualquer barreira se miniminiza.

Camila Almeida

Festival Internacional de Artes Cênicas - Jeremias, O Profeta da Chuva

Texto e direção: Adelice Souza

A peça “Jeremias, o profeta da chuva”, participante do Festival de Artes Cênicas, trata sobre a sabedoria popular dos homens do sertão, que prevêem a partir da natureza as condições temporais. No cenário há quadros de santos, velas, palhas e vários outros elementos que remetem a cultura popular.É bem um clima de sertão mesmo, a impressão de calor, do ar seco.

Confesso que o enredo não muito me prendeu, observava mais a expressão dos atores, o figurino e o cenário do que de fato a história. As cenas são bem separadas, definidas e parece muito familiar o clima que os atores passam. É algo forte, intenso e rude, conseguindo trazer o clima do palco pra platéia.

Por outros filmes e livros que já vi, algo me faltou de mais profundo na efetiva história deste povo sertanejo, mostrando mais a angustia das pessoas em relação a chuva do que o profeta de fato.Faltou mais critica, mais denúncia, o que tornou o espetáculo apenas um retrato, com pouca função social e reivindicativa.

Mas, a peça ainda vale pela montagem, pelo cenário, pelos atores expressivos e pelo clima que consegue passar pra quem está na frente do palco. Talvez o próprio espaço tenha limitado a performance, que pode ser melhorada usando como base o que já foi apresentado nesta montagem.

Camila Almeida

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Batidas da Cultura

Vindo com os filhos da África
Mostrando seu gingado e sua dança
Um ritual rico em abundância
Firmou no Brasil também o seu lugar

Viu aqui sua cultura ser humilhada
Fez as escuras seu tambor ecoar
Não deixando de lado o que aprenderam um dia
Demonstração de força e coragem desse povo

Que não se deixaram abater por "tão pouco"
Continuaram a fixar suas raízes
Dentro de uma cultura que nunca quis

Tambores e atabaques tão presentes no nosso samba
Dizer que Preto Véio é bamba
É o Candomblé firmando a sua fama.

Roberto Veiga

De Perto!

Como começar a escrever sobre o documentário “Herbert de Perto”? Do mesmo jeito que o filme começou, com a mesma frase que ele, Herbert, usou para falar dele mesmo de uns 14 anos atrás “Estou perplexo com que o mané aí está falando.” , essa frase me deu uma dimensão do que é ver a vida de um outro ângulo, de uma outra forma, de uma outra perspectiva. Certo que o documentário não é, basicamente, falar do acidente, mas me levou a entender o modo de como essa pessoa mudou por causa desse acidente.
Até agora, e espero que demore um bom tempo, nunca perdi ninguém que eu ame de verdade e não saberei como será minha reação quando isso acontecer, ele foi muito forte no momento que soube da morte de sua esposa, e a prova viva que família e amigos são fundamentais para qualquer pessoa, é o alicerce que todo mundo se apoia nos momentos mais difíceis e esse apoio foi importante para a recuperação dele, a paciência que os amigos e integrantes da banda tiveram, ajudou Herbet a evoluir mais e mais, e voltar a ser aquele compositor, músico e cantor de sempre.
Ficou claro que a música é a vida dele e se entrelaçam e como dom é dom e não tem jeito, não tem como tirar.
É uma pena que na minha sessão só tiveram sete pessoas, contando comigo, é uma história de superação e vontade de viver que me vez ver que devemos aproveitar ao máximo as pessoas que a gente ama, e o principal, aproveitar a vida enquanto se está vivo, mas sem presa, um dia de cada vez, que com certeza serve de lição para todas as pessoas.

Larissa Meira

Michael Jackson - This Is It

O documentário This Is It mostra os bastidores dos ensaios do show que Michael Jackson faria em Londres. Os dançarinos vinham de outros países e eram selecionados para fazerem parte da coreografia.Os ensaios eram cheios de efeitos especiais, onde inclusive e os sons dos instrumentos eram quase iguais as gravações originais das músicas isso por que Michael exigiam da sua banda perfeição nas notas musicais.
Ele também se preocupava com as questões da natureza e isso foi mostrado em uma de suas músicas onde aparece um videoclipe apresentando a floresta. Michael faz paródia de uma cena de um filme na qual ele corre dos bandidos atirando nele.

João Vitor

Terreiro do Gantois

A festa do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá é recomendado aos homens e as mulheres que vão assistir a cerimônia a se sentarem separadamente. O ritual começa com danças geradas da música que é tocada através dos atabaques. Artistas e turistas vêm apreciar a festa e após o fim dela são servido as pessoas a oferenda.

João Vitor

Influências das Matrízes

Os costumes, a culinária e as culturas em geral que o povo brasileiro possui são oriundos dos povos que aqui se instalaram na época da colonização. A mandioca é uma herança dos povos indígenas Tupi porque antes ela era uma planta selvagem e eles a transformaram em comestível. Os portugueses além de terem deixado o seu idioma, também influenciaram na religião, introduzindo o catolicismo. Os africanos quando vieram como escravos para o Brasil trouxeram para cá as suas religiões e culinárias como o candomblé, o vatapá, o acarajé que é muito comum principalmente na Bahia. É também proveniente deles algumas gírias como oxente, dodói. Mas por outro lado, herdou-se coisas negativas, como o preconceito que o Brasil sofreu pelo fato de que é um país de terceiro mundo porque foi colonizado pelos portugueses. Algumas doenças que existem hoje foram trazidas pelos europeus tais como a gripe, sarampo, varíola.

João Vitor